A cena é pra lá de comum. Basta tocar os primeiros acordes do tema do filme Rocky - Gonna Fly Now – para as pernas começarem a se agitar, o sangue ferver e dar aquela vontade de sair correndo. De subir escadarias. Poucos sabem a letra completa, mas o refrão – tãntãntããã~, tãn, tântãntãaa - é automático.
Já existe comprovação cientifica que correr ouvindo música aumenta a performance do atleta nas provas em cerca de 10%. Por isso é proibido a atletas de elite usarem este recurso em competições oficiais. O ritmo da música, além do recurso psicológico para servir de estímulo e entreter o competidor, ainda ajuda a marcar o ritmo da passada.
Eis porque muita gente simplesmente não consegue correr sem uma trilha sonora. É como se faltasse algo. Há, obviamente, quem seja contra. Quer pela dependência, quer por um certo isolamento dos demais companheiros de prova ou até pelo perigo de não se ouvir, por exemplo, uma ambulância que está passando.
DENTRO DO RITMO
Para quem curte a música durante a corrida, atualizar a playlist constantemente é importante. Alguns atletas preferem correr ao som do rock’n’roll, techno e o pop, outros alternam entre o reggae, MPB, country, axé e até música clássica. Depende do gosto, da meta e da batida que pretende levar na prova.
Mas lembre-se. Você vai correr, não dançar. Há várias playlists disponíveis na internet com as chamadas “running music” – músicas para correr. Mas o gostoso é montar a sua lista. “Gonna fly now” e “Eye of the tiger” costumam ser associadas à vitória a ser alcançada. Estimulam o corredor. O “Tema da Vitória” nos lembra Ayrton Senna, um vencedor. Tem efeito semelhante ao provocado por “We are the Champion”, do Queen. Ótimo para os finais de competição.
Costumo correr ao som das baladas country de Alan Jackson, o rock do Queen, e trilhas sonoras de filmes. As vezes, opto pela rádio aberta e o noticiário do dia. Mas isso é mania de jornalista.
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