Provas off-road têm crescido no Ceará e já contam com boas opções. Colunista mostra as diferenças de preparação para os dois tipos de solo da corrida de rua
Asfalto ou trilha? Essa é uma questão que muitos corredores se
dividem na hora de apontar vantagens e desvantagens em cada tipo de
solo. Piso duro ou macio. Infraestrutura total ou contato com natureza?
Enfim, mundos semelhantes e tão diferentes. A começar das consequências. Se os joelhos são poupados na terra fofa que amortecem o impacto - o que não acontece no asfalto - as articulações acabam sendo exigidas pelas irregularidades do piso e da mudança constante de velocidade e caminho.
No
asfalto ainda dá para relaxar, olhar a paisagem em volta. Observar os
prédios, monumentos. Os cuidados ficam apenas com um buraco aqui e
acolá, uma tampa de esgoto mal encaixada, um "olho de gato" no meio do
caminho ou, nestes tempos de chuva, a pintura escorregadia das faixas.
Nas trilhas, não. A atenção é total. Tem erosão, pedra, cascalho, muitos buracos, lama, galhos caídos, areia e por aí vai. Não há como comparar ainda o calor, a sensação térmica nos dois locais. Na trilha, a poeira corre solta. Os carros passam e levantam o poeiral. O suor se mistura com a areia e a sede é constante. Vento? Nem pensar.
No asfalto, fica aquele bafo quente. Se for à beira-mar ainda corre um ventinho, tem a sombra de um prédio. Mas também existem "aqueles malas" apressadinhos, que furam o bloqueio da prova e jogam o carro em cima dos corredores.
Desafiador
Correr no asfalto, nas provas grandes da cidade é muito bom. Corrida urbana é o nosso dia a dia. Mas correr em trilhas é diferente. Desafiador. Quem nunca participou de uma prova dessas, deve experimentar para poder sentir na pele essa diferença. E aí, ter a opção de escolher que tipo de corrida colocar no programa.
Em Fortaleza e em cidades próximas várias atividades fora do asfalto JÁ são realizadas. Uma opção que tem conquistado adeptos a cada ano. Antes, só havia a Caprius Cross, tradicional prova realizada nas dunas da Sabiaguaba. Hoje, já há longões realizados por grupos e assessorias e provas que misturam os dois pisos.
Semana passada teve a Jeri Beach Run, disputada nas areias da Praia de Jericoacoara. A prova faz parte de um circuito de beach run que tem etapas em Canoa Quebrada, Mundaú e Jericoacoara. Em Maranguape, o distrito de Umarizeiras já é conhecido por realizar corridas misturando pisos rústicos e no asfalto. Aliás, haverá corrida lá dia 1º de maio. Fique atento.
Interessou-se em variar os terrenos? Pode ser interessante em termos de motivação, de desafios. Confira no calendário as provas disponíveis e participe de uma. Vale a pena, vá por mim.
CURTAS
- Recebi convite para participar do 2° Encontro de Blogueiros e Youtubers de Corrida de Rua, na véspera da Maratona do Rio, em junho. Ali estarão presentes outros especialistas, como a Roberta Binatti (Todo Mundo Corre), Bira (BiranaNet), Carolina Belo (Viajar Correndo), entre outros.
- Estou pra ver algo mais desatualizado do que o site da Federação Cearense de Atletismo. Estamos em março e nem sombra do calendário de 2017 das corridas de rua. E olha que o Permit para cada prova gira em torno de R$ 6 mil.
- Siga nos também no facebook /corridaderuanoceara e no blogdopaullorogerio.blogspot.com
Enfim, mundos semelhantes e tão diferentes. A começar das consequências. Se os joelhos são poupados na terra fofa que amortecem o impacto - o que não acontece no asfalto - as articulações acabam sendo exigidas pelas irregularidades do piso e da mudança constante de velocidade e caminho.
Nas trilhas, não. A atenção é total. Tem erosão, pedra, cascalho, muitos buracos, lama, galhos caídos, areia e por aí vai. Não há como comparar ainda o calor, a sensação térmica nos dois locais. Na trilha, a poeira corre solta. Os carros passam e levantam o poeiral. O suor se mistura com a areia e a sede é constante. Vento? Nem pensar.
No asfalto, fica aquele bafo quente. Se for à beira-mar ainda corre um ventinho, tem a sombra de um prédio. Mas também existem "aqueles malas" apressadinhos, que furam o bloqueio da prova e jogam o carro em cima dos corredores.
Desafiador
Correr no asfalto, nas provas grandes da cidade é muito bom. Corrida urbana é o nosso dia a dia. Mas correr em trilhas é diferente. Desafiador. Quem nunca participou de uma prova dessas, deve experimentar para poder sentir na pele essa diferença. E aí, ter a opção de escolher que tipo de corrida colocar no programa.
Em Fortaleza e em cidades próximas várias atividades fora do asfalto JÁ são realizadas. Uma opção que tem conquistado adeptos a cada ano. Antes, só havia a Caprius Cross, tradicional prova realizada nas dunas da Sabiaguaba. Hoje, já há longões realizados por grupos e assessorias e provas que misturam os dois pisos.
Semana passada teve a Jeri Beach Run, disputada nas areias da Praia de Jericoacoara. A prova faz parte de um circuito de beach run que tem etapas em Canoa Quebrada, Mundaú e Jericoacoara. Em Maranguape, o distrito de Umarizeiras já é conhecido por realizar corridas misturando pisos rústicos e no asfalto. Aliás, haverá corrida lá dia 1º de maio. Fique atento.
Interessou-se em variar os terrenos? Pode ser interessante em termos de motivação, de desafios. Confira no calendário as provas disponíveis e participe de uma. Vale a pena, vá por mim.
- Recebi convite para participar do 2° Encontro de Blogueiros e Youtubers de Corrida de Rua, na véspera da Maratona do Rio, em junho. Ali estarão presentes outros especialistas, como a Roberta Binatti (Todo Mundo Corre), Bira (BiranaNet), Carolina Belo (Viajar Correndo), entre outros.
- Estou pra ver algo mais desatualizado do que o site da Federação Cearense de Atletismo. Estamos em março e nem sombra do calendário de 2017 das corridas de rua. E olha que o Permit para cada prova gira em torno de R$ 6 mil.
- Siga nos também no facebook /corridaderuanoceara e no blogdopaullorogerio.blogspot.com
Comentários
Postar um comentário